Aberta ao público empresarial, a Primeira Feira Brasileira do Grafeno apresenta aplicações de um dos maiores recursos da atualidade em alta tecnologia
Está aberto para visitação, ao público empresarial, a primeira Feira Brasileira do Grafeno, realizada até o dia 16 de julho, das 14h às 20h, no Campus-Sede da Universidade de Caxias do Sul (Ginásio I da Vila Poliesportiva). A entrada é gratuita, mediante inscrição no site www.ucs.br/1-feira-brasileira-do-grafeno.
O protagonista do evento é o material que vem revolucionando a indústria mundial: um dos mais fortes e leves do mundo, e o mais fino que existe, o grafeno é 200 vezes mais resistente que o aço e considerado um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia.Além de conferir o trabalho desenvolvido na planta UCSGRAPHENE, que gera grafeno de alta qualidade para a prestação de serviços tecnológicos inovadores, a Feira oportuniza conhecer algumas das indústrias que já produzem com o material. Entre elas estão integrantes do segmento automobilístico, de equipamentos de proteção, de segurança, de peças técnicas, estruturais, da área de energia, construção civil, têxtil, metalmecânica, de insumos, combustível e utilidades domésticas.
A realização é da Fundação Universidade de Caxias do Sul, da Universidade de Caxias do Sul, da UCSGRAPHENE, da ZextecNano e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Expositores:
IKG Química, Taurus Helmets, Giroplastic, New Tech Company, Taurus, Lavita, RodOil, ZNano, Ford, Sinalsul, Pettenati, Imobras, Apolo, VerGraf, ModalEduca, ZextecNano (parceira da planta da Universidade atua em ações de produção e comercialização de grafeno e intermediação de projetos de desenvolvimento de produtos) e UCSGRAPHENE (planta de produção, caracterização e aplicação do grafeno da UCS).
Primeira Feira Brasileira do Grafeno
De 12 a 16 de julho, no Campus-Sede da UCS (Ginásio I da Vila Poliesportiva)
Participação gratuita ao público empresarial mediante inscrição em www.ucs.br/1-feira-brasileira-do-grafeno
Grafeno em processos produtivos
A empresa caxiense de peças plásticas rotomoldadas Giroplastic passou a adotar o grafeno em alguns de seus processos de produção neste ano, em parceria com diferentes clientes, de setores como o moveleiro, agrícola e automobilístico. Ao processo mais antigo de transformação do plástico, a rotomoldagem, a inovação do uso do grafeno agrega na geração de peças mais finas, mas com a mesma resistência, e na redução do tempo de processo produtivo por suas qualidades condutoras. A exemplo de um tanque agrícola produzido em parceria com as empresas Rubemaq e Valtra, a sócia da Giroplastic - Elisa Schmitz, espera que o uso do material possa ser difundido junto a outros parceiros da organização.
No mesmo estande, a empresa Dober Máquinas Especiais exibia uma lareira de dupla queima que reduz em até 70% a utilização de lenha – a tinta que reveste o produto é aprimorada com o grafeno para não descascar em função do calor, e os refratários, também com o uso do material, ajudam na manutenção do calor.
Também caxiense, a empresa IKG Química, fabricante de produtos químicos para tratamento de superfícies e fornecedora para empresas galvânicas testa, há cerca de três meses, o processo de revestimento por cromo duro com o uso de grafeno. O resultado foi maior brilho às peças, maior velocidade de deposição, redução da rugosidade, maior dureza e resistência à corrosão. “Trabalhamos em nível de laboratório, estamos em processo de análises. Se o custo for viável, será um boom de mercado”, espera o representante da empresa, Heitor Benatti.
Fotos: Claudia Velho
Imagens: google
Fonte:
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